sábado, 12 de julho de 2014

CO-OP ALLOWS TO WORK AND TO STUDY



Olá!

CO-OP ALLOWS TO WORK AND TO STUDY

Como estão as coisas? Alegrei-me muito esses dias. Graças a muitas mudanças nos programas canadenses de imigração, agora ficou muito mais prático ter uma contagem de experiência de estudos no Canadá de uma forma mais simples. Imagina você estudando por um longo período, não mais do que 2 anos por se tratar de um College, fazendo um curso bem difícil e penoso e depois não conseguir um emprego para aplicar seus estudos. Isso dificultaria a sua permissão de residente (VOCÊ PAROU AQUI!) e ainda comprometeria sua cidadania. Você teria investido tempo e dinheiro, mas ainda assim não obteve um sucesso final e então teria de voltar para seu país de origem. Seria uma situação muito dolorosa e em se tratando de mim, acho que não teria muita força para recomeçar... Mas para tudo há solução, acredito eu. Uma vez que tivesse cursado algo lá,  certamente você seria muito bem aproveitado pelo mercado canadense. Digamos que agora você atuaria com o plano B – envio de “cover letter” e “resumes”.

Falemos de coisas boas! Abandonemos a história de voltar para tentar novamente. O assunto aqui é estudar e trabalhar. O Government mudou completamente essa ideia de terminar os estudos e depois trabalhar. Com o termo: “Co-op work permit” as escolas, que requerem certa experiência de mercado, dispõem da possibilidade de meio tempo de estudo e meio de trabalho. Duvido se você estiver no curso certo e bem requerido pelo Government canadense você irá ficar parado sem um trabalho! É por isso que é importante dar muita ênfase e pesquisa profunda em escolher melhor o curso levando em consideração os cargos que o Government deseja. A receita para o sucesso é a analisar cada curso que o Government deseja e então montar o plano de ação baseada na necessidade do Government. Você precisa entender a ampla ideia de que curso fazer, ou que trabalho pleitear. Há uma parcela enorme de características que devem ser consideradas.

Antes era muito complexo saber os cargos, era um clique aqui outro ali para ter essa ideia. Agora, parecendo uma manobra visual do Government; os sítios encaminham direto para o CEC (Canadian Experience Class), quando também encaminham para as escolas e seus cursos. Há sempre um “link” que dispõe sobre esse aspecto importante. É como se tivesse dizendo: “mostre a eles que é desses trades or skills que necessitamos!”.

Não é assim somente fazer o curso e pronto e já podemos começar a trabalhar! É necessária que dentro da formação acadêmica esteja discriminada a necessidade da experiência de trabalho para conclusão do curso. Além disso, para conseguir isso deve agilizar o co-op work permit. Até aqui tudo bem, está escrito:

“Starting June 1, 2014, you will be able to work as part of a co-op or internship program only if the work is an essential part of an academic, vocational or professional training program offered by a designated learning institution.

 To work as part of a co-op/internship program, you will need a co-op work permit that is separate from your study permit”.

Veja três termos destacados: “Academic”, “vocational” e “professional training”. Ou seja, destrinchando melhor esses termos: se for de âmbito acadêmico como, por exemplo, Engenharia Nuclear, a experiência em usinas nuclear é necessária para aplicação dos estudos. Sendo vocational, não sei bem o que seria, mas creio que seja “ser bom em algo”, ou seja, faz o que é bom, sabe fazer, tem o “know-how” bem apurado. Vale lembrar que o Government, principalmente das forças armadas e adjacentes, reconhecem essas pessoas para aproveitar em altos cargos do Government, se você não viu nada disso para a escola em que deseja estudar, verifique. Algumas escolas contêm “links” que justificam o que menciono (dá uma olhada nesse aqui que contém uma ligação direta com o Conselho de Engenharia: clique na ordem e verifique 1, 2 e 3). Ao se considerar o training e profissional, é justamente os politécnicos e trades que aparece muitas vezes nos sítios canadenses. Aqui podemos exemplificar com o Technician, Supervisor e outros enormes cargos. 

Amigos, a parte pensante é a acadêmica. Eles pensam. A parte vocacional tem a mão de obra e a forma de pensar. Elas andam juntas. Já a parte do trades, training e profissional são os chamados operadores, executores, feitores. É importante dar uma olhada no cronograma acadêmico existente em cada província. Disponível em CICIC. Uma pessoa pode fazer tudo de acordo com a listagem das Províncias.

Quanto a mim, eu não irei parar no trade, vou além assim como irei além do inglês. Vou aprender mais línguas e mais cursos. Tem uma gama de coisas boas lá! Aproveitemos um pedaço do bolo! Rs! Ir para o Canadá fazer inglês pode não saciar a minha vontade de conhecimento!!
Mas leia o seguinte trecho comigo:

“If you are studying English or French as a second language (ESL/FSL), or participating in general interest or preparatory courses, you will not be eligible to work during your studies, unless you become eligible to apply for a work permit with a positive Labour Market Opinion from Employment and Social Development Canada”.

Nossa! Ajudou muito! Compreenderam? Indo estudar inglês ou francês como segunda língua. Estamos impedidos de trabalhar parcialmente, porém a ressalva existe. Digamos que você faça um curso de inglês, (acima de 8 meses, pois sendo assim você precisa de visto e pode ter um tempinho a mais para trabalhar depois desse período e apertar laços empregatícios), você pode permanecer lá trabalhando e estudando da mesma forma que os cursos academic, vocational or professional training, mas precisa ter um Labour Market Opinion pra consolidar esse trabalho. 

Vejam que essa opinião patronal é muito importante também para aqueles que cursaram academic, vocational or professional training, mas uma vez já dentro da firma e trabalhando direito e bem, você acha que you will fire out após conclusão do curso de sua escola? Você acredita que você engenheiro químico formado (1,5 de experiência na área na firma atual) pela escola canadense, já dentro do molde e conhecendo cada detalhe da firma e como ela trabalha será dispensado? E você também acha que você já dentro do mercado não vai pedir a carta de opinião empregatícia nesse meio tempo? Lembro que as escolhas foram feitas: o curso, o tempo, o local da escola, o investimento. Então por que ficar de braços cruzados? Concorda?

Bem, falando mais sobre o curso de inglês como segunda língua a fim de conseguir um empregador lá no Canadá, considero uma forma meio que arriscada. Fazer um curso de inglês não habilitaria você em nenhum campo bom para ser aproveitado tanto pelo Government quanto pela empresa estagiada. A não ser que tenha duas coisas importantes: um inglês muito bom, isso serve para também os demais cursos antes elencados, para conversar bem com o empregador e ainda outra área já cursada no seu país de origem, o empregador pode desconsiderar tal pedido. Até por que ele tem que expor o porquê da emissão daquela carta de opinião com minúcias. É um documento seriíssimo. Irei postar esse assunto com pormenores em outra oportunidade.

Então, eu posso mesmo trabalhar e estudar ao mesmo tempo? Sim. Mas algumas coisas podem ser necessárias para conseguir o estágio e permanecer na firma: expertise na área, influência perante os empregadores, bom inglês para expor a real intenção do curso e real intenção do Co-op Program e determinação para ficar no Canadá pra sempre. Essa última ai nem precisa de força! Rs!

Lembre do dinheiro entrando na poupança! Up! Up! Up!

Excelente sucesso a todos!

Luciano.

Fontes ótimas para consulta desse post:
 
 
 
 
 



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